1. Descartada Urgência de Prioridade Máxima (VERMELHO) após o uso do Protocolo de Acolhimento (RM1) e Protocolo MASTER (RM2), verificar, de acordo com o Protocolo de Abordagem por Queixas (RM3), se as seguintes perguntas já foram respondidas:

    • Quanto tempo faz?
    • Teve algum desmaio?
    • Ele convulsionou?
    • A boca dele está torta?
    • Como está a fala?
    • Ele apresenta "dormência" em algum lado do corpo?
    • Já teve um AVC? Faz algum tratamento?
  2. Considerar o envio de USA se houver:
    i. Glasgow abaixo de 9;
    ii. Convulsões (tônico clônicas ou parcial);
    iii. Necessidade de suporte ventilatório;

  3. Considerar o envio de USI/USB se houver:
    iv. Assimetria facial recente (ao sorrir);
    v. Diminuição recente da sensibilidade e/ou força muscular em um lado do corpo (ao elevar os dois braços);
    vi. Dificuldade recente de articular as palavras.

  4. Realizar orientação médica de houver:
    vii. Outras queixas;
    viii. Nesses casos, a remoção (se necessária) deve se dar por transporte próprio.

Decisão gestora: busca do serviço mais adequado na grade de referência. Comunicação ao serviço de destino.

 

OBSERVAÇÕES:

    • A janela temporal ideal para trombólise é de 3 (três) horas do início dos sintomas. A janela estendida para trombólise é de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos;
    • Escala pré-hospitalar de AVC de Cincinnati – a presença de anormalidade em um dos parâmetros avaliados leva a 72% de probabilidade de ocorrência de um AVC. Na presença de anormalidade nos 3 parâmetros, a probabilidade é superior a 85%.
    • A determinação do início dos sintomas e sinais pode ser referida pelo paciente (se este estiver orientado e coerente) ou pelo acompanhante. O horário do início dos sintomas é o último momento que o paciente foi visto sem sinais e sintomas neurológicos. No caso do início dos sintomas serem observados ao acordar, será considerado o último momento em que o paciente foi visto sem sintomas, antes de dormir.
    • Na crise convulsiva só há suspeita de AVC se o paciente tiver sinal focal antes ou depois da crise, caso contrário o protocolo a ser seguido é o de crise convulsiva.

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 

Elaboração: julho/2010
Revisão: dezembro/2014