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Descartada Urgência de Prioridade Máxima (VERMELHO) após o uso do Protocolo de Acolhimento (RM1) e Protocolo MASTER (RM2), verificar, de acordo com o Protocolo de Abordagem por Queixas (RM3), se as seguintes perguntas já foram respondidas:
- Quando tempo faz?
- Já teve essa dor antes?
- Teve desmaio?
- Orientado ou confuso (não diz "coisa com coisa")?
- História de trauma?
- Está sentindo mais alguma coisa?
- Ele faz algum tratamento?
- Considerar o envio de USA se houver:
i. Criança não reativa;
ii. Cefaleia com convulsão (tônico-clinica ou parcial);
iii. Início abrupto;
iv. Alteração súbita da consciência;
v. Déficit neurológico agudo;
vi. Perda aguda total da visão;
vii. Sinais de meningismo;
viii. Erupção cutânea fixa ou púrpura;
ix. Dor intensa (a pior dor de cabeça já sentida);
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Considerar o envio de USI/USB se houver:
x. História de trauma craniano;
xi. História de inconsciência;
xii. Distúrbio de coagulação;
xiii. História discordante;
xiv. Redução da acuidade visual na última semana;
xv. Vômitos persistentes;
xvi. Déficit neurológico novo;
xvii. Dor moderada;
xviii. Febre alta.
- Realizar orientação médica de houver:
xix. Dor à palpação no couro cabeludo temporal;
xx. Febre;
xxi. Vômitos;
xxii. Dor leve recente;
xxiii. Outras queixas;
xxiv. Nesses casos, a remoção (se necessária) deve se dar por transporte próprio.
Decisão gestora: busca do serviço mais adequado na grade de referência. Comunicação ao serviço de destino.
OBSERVAÇÕES:
- Alteração súbita da consciência: alteração da Escala de Coma de Glasgow nas últimas 12 horas em relação ao estado prévio. Em caso de dúvida, presumir alteração do estado de consciência;
- Criança não reativa: criança que não responde ao comando verbal ou ao estímulo doloroso;
- Déficit neurológico agudo é qualquer perda de função neurológica que ocorreu nas últimas 24h como:
- alteração ou perda de sensibilidade,
- fraqueza de membros (transitória ou permanente);
- retenção urinária ou alteração da função intestinal.
- Déficit neurológico novo é qualquer perda de função neurológica que ocorreu há mais de 24h como:
- alteração ou perda de sensibilidade;
- fraqueza de membros (transitória ou permanente);
- retenção urinária ou alteração da função intestinal.
- Distúrbio de coagulação: distúrbio de coagulação congênito ou adquirido, por doença hematológica ou terapêutica;
- Dor intensa: dor intolerável, geralmente descrita como jamais sentida;
- Dor moderada: dor intensa, mas suportável;
- Erupção cutânea fixa: erupção que não empalidece à pressão (utilizar um copo para pressionar a lesão);
- História de inconsciência: deve haver uma testemunha confiável para relatar se o paciente perdeu a consciência e por quanto tempo. Caso contrário, se o paciente não se lembra do incidente, deve presumir-se que esteve inconsciente;
- História de trauma craniano: história de trauma físico envolvendo a cabeça. Geralmente isso será relatado pelo paciente, mas se ele esteve inconsciente a história deverá ser colhida do solicitante ou outra testemunha confiável;
- História discordante: quando a história fornecida não explica os achados físicos. Pode ser um marcador de lesão não acidental em crianças ou adultos vulneráveis, podendo ser sentinela de abuso e maus tratos;
- Perda aguda total da visão: perda da visão em um ou ambos os olhos nas últimas 24 horas e que não voltou ao normal;
- Púrpura: erupção que não empalidece à pressão (utilizar um copo para pressionar a lesão) causada por pequenas hemorragias sob a pele;
- Sinais de meningismo: classicamente rigidez de nuca associada a cefaleia e fotofobia;
- Início abrupto: início em segundos ou minutos. Pode acordar o paciente;
- Vômitos persistentes: vômitos contínuos ou que ocorrem sem alívio entre os episódios.
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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis.
Elaboração: agosto/2014
Revisão: outubro/2014